terça-feira, 20 de julho de 2010

O auto-conhecimento que leva à transformação

A auto-sabotagem é mais presente em nossa vida do que imaginamos. Diariamente desejamos melhorar, evoluir; temos sonhos, objetivos e pensamos no quanto falta para alcançar o que almejamos. Temos a mania de impor barreiras a nós mesmos, pensando sempre no macro, olhando lá na frente, pensando direto no resultado tão esperado. Desprezamos os pequenos passos, as pequenas coisas, os detalhes que devemos mudar em nossa rotina diária para alcançarmos nossos objetivos. E muitas vezes ao pensar nessas pequenas coisas, nos auto-sabotamos, cansamos de tentar, desprezamos as pequenas atitudes justificando para nós mesmos que não adianta se sacrificar com o mínimo se o máximo que queremos está tão longe. E muitas vezes caímos nos mesmos erros, reforçamos os velhos hábitos, mantemos os mesmos comportamentos e consequentemente a mudança não vem.
Gosto muito de usar o exemplo dos atletas, porque eles ilustram como ninguém o quanto se deve trabalhar para alcançar os melhores resultados e o quanto cada detalhe é importante para isso. Imaginem se ao invés de fazer dieta, musculação, acordar cedo, treinar duro todo o dia repetindo cada movimento em busca da perfeição, os atletas se cansassem da rotina e simplesmente desistissem por pensar o quão longe está o pódium, a medalha e a superação dos desafios. Não custa repetir a sábia frase: Nosso maior adversário somos nós mesmos.
Queremos mudar, queremos nos tornar pessoas melhores, seja no âmbito profissional ou pessoal e não nos esforçamos para mudar pequemos hábitos que nos escravizam. Estamos ávidos por conhecimento, por informações, mas não usamos esse conhecimento para transformar. Conhecimento que transforma é teoria posta em prática, é reflexão expressa em ação. De nada adianta saber fazer e não saber agir. De nada adianta querer chegar ao alvo e não lutar por ele diriamente.
Antes de buscarmos informações e mais informações que hoje transbordam pelas mídias sociais de toda e qualquer forma; antes de buscar as respostas para as perguntas que nem ao mesmo temos, devemos buscar, o auto-conhecimento. Ele nos dará as ferramentas certas e foco para trabalhar com o conhecimento que nos levará a mudança. Ao invés de olhar o alvo, vamos aprender a olhar para nós mesmos, para nossas limitações e aprenderemos a "treinar" todo dia antes de sairmos correndo desesperados, e despreparados, pela "pista de corrida" nessa grande competição diária que é a vida.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

LIÇÕES DE SUCESSO

Crescer na carreira é a ambição número 1 do executivo brasileiro. Você S/A reuniu  lições de sucesso de presidentes e líderes de empresas globais. Mais que simples conselhos, eles relataram suas experiências, conquistas e fracassos.


Leia e construa a sua visão de carreira e alcance um crescimento rápido e seguro.

1. "Tenha um sonho e batalhe para realizá-lo."

Almir Narcizo, presidente da Nokia no Brasil. Paraense, engenheiro, 46 anos, casado, um filho.

2. Faça a sua vida interessante. "Mais importante que ser feliz é ter uma vida interessante. Isto é experimentar o que achamos curioso, atraente de contar. Qualquer um que encontra no trabalho um lugar para exercer sua competência e colocá-la à prova está na melhor posição para viver sua vida como uma narrativa interessante".

Contardo Calligaris. Italiano, psicanalista, 58 anos, casado, três filhos.

3. Leia, leia, leia. "Ler é um bom alicerce para a carreira de qualquer executivo que deseja crescer."

Marcos Nascimento, diretor de RH da EDS para a América Latina. Carioca, administrador de empresas, 39 anos, casado, duas filhas.

4. Busque oportunidades. "Durante uma crise é mais fácil se apegar às dificuldades. A mesma força que derruba também pode levantar."

Lars Grael, iatista, teve a perna amputada em um acidente ocorrido em setembro de 1998. Carioca, 43 anos, casado, três filhos.

5. Seja curioso. "Uma carreira rica tem por base grande dose de curiosidade, foco nas áreas de interesse e muito investimento em si mesmo. Trocar experiências com outros profissionais e aproveitar todas as viagens, mesmo que a turismo, para agregar conhecimento é fundamental."

Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google do Brasil. Paulistano, jornalista e publicitário, 37 anos, casado.

6. Ignore as vozes na multidão. "Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. Tenha coragem de seguir o seu próprio coração sempre."

Steve Jobs, presidente da Apple. Americano, autodidata, 52 anos, casado, dois filhos.

7. Brigue por suas convicções.

Marcelo Martins, diretor da Cargill Foods Brasil. Paulistano, economista, 41 anos, casado, dois filhos.

8. Espante os corvos. "Durante minha carreira, meu maior erro foi não ter espantado antes os corvos, esse pessoal que repete o tempo todo que nada vai dar certo."

Fernando Tigre, ex-presidente da Alpargatas. Carioca, engenheiro, 63 anos, casado, dois filhos.

9. Acredite no seu potencial. "Pergunte-se o que você quer da sua vida?' Essa pergunta passa pelo autoconhecimento e vai levá-lo a descobrir o que te faz feliz na vida e na carreira.

Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess no Brasil. Paulistano, advogado, 45 anos, casado, três filhos.

10 Seja você mesmo.

Guilherme Ribenboim, presidente do Yahoo! no Brasil. Carioca, economista, 34 anos, solteiro.
11. Siga os melhores. "Procure trabalhar com excelentes profissionais, admiráveis pela competência, talento e dignidade que demonstram. Eles farão que você dê o melhor de si."

Luiz Valente, diretor-geral da consultoria Hays no Brasil. Paulista, engenheiro, 36 anos, casado, um filho.

12. Pare e reflita sobre o presente."Pergunte-se: Estou satisfeito? Quais os meus melhores recursos emocionais e intelectuais? Responda essas questões e saiba quão preparado está para encarar uma mudança de emprego ou carreira."

Agnelson Ricardo Correali, sócio-diretor da DCR Consultores Associados. Paulistano, 49 anos, casado, dois filhos.

13. "Evite a zona de conforto. O bom resultado do passado não garante o sucesso do futuro".

Gustavo Borges, campeão olímpico de natação. Nascido em Ribeirão Preto, 34 anos, casado, um filho.

14. Não tenha pressa de subir. "Vão existir outras oportunidades na sua carreira."

Fabio Prado, vice-presidente de marketing da Unilever. Paulistano, economista, 42 anos, casado, dois filhos.

15. Acredite na sua intuição.

Júlio Sérgio Cardoso, presidente da Ernst & Young do Brasil. Carioca, contador, 61 anos

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Você sabe delegar?

O sucesso de toda e qualquer liderança reside no aproveitamento de times e equipes compostos por pessoas diferentes trabalhando com um conjunto de objetivos e metas compartilhadas. Delegar não é apenas eleger alguém a quem você passará determinada tarefa ou missão. Delegar não é livrar-se de algo transferindo este algo para alguém. Delegar é fazer as coisas acontecerem através de outras pessoas.




Ao delegar precisamos fornecer às pessoas:

1. Uma direção, um norte: para que saibam para onde ir.

2. A autoridade, o aval: para que tenham o poder de prosseguir.

3. Os meios e as condições necessárias: para que possam concluir o que lhes foi solicitado.

Uma das características mais importantes na avaliação da alta performance para cargos de decisão e liderança consiste justamente em verificar se o profissional em questão consegue fazer as coisas acontecerem através do trabalho de outras pessoas!

Para delegar melhor:

1. Compreenda o seu verdadeiro papel na empresa ou organização. Por exemplo, se você é um empresário deve dedicar-se à estratégia e à construção do futuro e não à outras atividades rotineiras e tarefeiras que pode e deve delegar.

2. Dedique-se a fazer aquilo que é realmente de sua competência e que não pode ou não deve ser realizado por outro profissional.

3. Aplique o melhor de sua expertise na área da sua expertise.

4. Entenda que quando você delega, você está aguardando pelos resultados! Os caminhos utilizados por outros profissionais para obtê-los não necessariamente serão semelhantes aos seus. Desde que sejam éticos, caminhos diferentes são bem vindos se alcançam os resultados desejados.

5. Delegar implica colaboração, acompanhamento e feedback. Quando você delega, a ação está só começando, não terminando.

6. Escolha a pessoa certa para a tarefa certa. Muitas pessoas com tendência centralizadora desistem de delegar porque em tentativas anteriores escolheram a pessoa errada para a tarefa e obtiveram frustração com a tentativa. Como tudo na vida, se você delegar mal, vai dar errado!

7. Quando você não tem o hábito de delegar, comece aos poucos. Delegue primeiro pequenas tarefas, conheça a performance das pessoas a quem você está delegando e vá subindo o grau de responsabilidade das tarefas delegadas até ficar somente com aquilo que deve caber essencialmente à sua competência!

8. Assim como você, as pessoas não acertam sempre. Lembre-se disso! Aproveite os erros e enganos para treinar as pessoas para desempenhar melhor suas atribuições.

9. Reconheça sempre que alguém fizer um bom trabalho, especialmente quando suas expectativas forem superadas e o resultado for, até mesmo, superior ao que você teria obtido na realização da tarefa. Se você estiver cercado pela equipe correta isso deve ocorrer com certa freqüência.

10. Aprenda com as pessoas a delegar melhor, quando elas falham, além de dizerem algo sobre si mesmas elas estão dizendo muito sobre a liderança que delegou a tarefa.





 Texto de Carlos Hilsdorf

domingo, 13 de junho de 2010

Nextopia

Nunca aprenda com seus erros:
1)Não colocar o foco naquilo que aconteceu ontem; do jeito que o mundo anda rápido, oque você aprendeu ontem pode estar totalmente ultrapassado hoje ou amanhã. Aquilo que não era possível ontem podeser perfeitamente possível amanhã e vice-versa. Desse modo, oque poderia parecer um erro ontem pode ser um grande sucesso amanhã.
2) Nunca veja suas ações como erros, porque essavisão reduz o seu drive e a sua iniciativa - o medo de falhar leva as pessoas a manter o status quo, oque é um pecado mortal na Sociedade da Expectativa, em que não estamos interessados em mais do mesmo, queremos a próxima coisa.
Livros que quer ler: Nextopia e Creativity unlimited - Micael Dahlén (não lançados no Brasil)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bases de decisão em Processos de Seleção

O RH deve assegurar a própria formação e qualificação no uso dos testes de habilidades para agregar valor ano negócio

A crescente competitividade no ambiente de trabalho tem aumentado a demanda sobre os profissionais de RH para o aprimoramento dos processos de identificação e desenvolvimento de talentos.
As entrevistas não estruturadas e busca de referências são as técnicas mais comuns no mercado. Porém estudos apontam que essas técnicas não são mais suficientes. Especialistas das áreas de seleção e desenvolvimento têm sido desafiados a aumentar o grau de objetividade das avaliações e, assim reduzir custos recorrentes de turnover elevado, erros de decisão nos planos de sucessão, investimentos mal comduzidos em formação e desenvolvimento de gestores, promoções equivocadas e custos com coaching que poderiam ser evitados.
A área de RH, ao tornar suas metodologias mais claras e objetivas, aumenta o nível de credibilidade junto aos clientes internos aproximando sua linguagem à das áreas de negócio.
Um processo de seleção mais objetivoé fundamental para a adequação de competênciaprofissionais aos perfis decada cargo podendo identificar possíveis gaps a serem desenvolvidos.
Para que o profissional de RH agruegue valor ao negócio e contribua efetivamente para sua competitividade, é necessário assegurar sua própria formação e qualificação para o uso de diversas alternativas de testes de habilidades existentes no mercado.
(texto adaptado de Marisa Urban)